À Ag Fight, Mica Galvão exaltou a oportunidade de compartilhar os treinos com Charles Do Bronxs e toda a equipe do ex-campeão do UFC, especialmente pensando em absorver a energia e experiência no MMA da academia. A parceria, inclusive, prevê também o intercâmbio de conhecimento entre os demais atletas dos dois times – Chute Boxe Diego Lima e Melqui Galvão Jiu-Jitsu.
“O que me motivou a participar do treino inicialmente foi o convite do Charles e do mestre Diego. Era uma vontade minha estar sentindo a energia de treino da Chute Boxe. Acredito que é uma equipe que possui uma energia diferente. Eles formam realmente uma família. Então, você quer estar próximo e se entrosar. Para mim foi muito importante, não só individualmente, mas também para os meninos da nossa academia. E, é claro, estar próximo do Charlinho, que já está no MMA há muito tempo. Sei que ele vai ter muito a agregar para mim e para o meu jogo”, destacou Mica.
MMA à vista
A aproximação com Charles Do Bronxs, ao que tudo indica, também faz parte do plano do prodígio do grappling de se testar no MMA, visando construir um legado ainda maior e se juntar aos grandes nomes da história dos esportes de combate. E, de acordo com o próprio Mica Galvão, o início de sua aventura nas artes marciais mistas deve acontecer em breve.
“Vocês com certeza podem esperar por uma aparição minha no MMA, quero deixar um legado no esporte. Vejo muitos atletas como inspiração, que deixaram seus nomes na história. E eu também gostaria de deixar meu nome como um dos melhores lutadores que já estiveram aqui na Terra. Para isso, preciso trilhar por algumas modalidades diferentes, como no jiu-jitsu de quimono e sem quimono, além do MMA. Quero terminar minha carreira e olhar vendo que eu tentei tudo o que eu quis, me diverti e me desafiei em todas as áreas. Evoluindo cada vez mais, como ser humano e atleta. O MMA com certeza vai ser o meu próximo passo, num futuro bem próximo (risos)”, afirmou o faixa-preta.
Aos 20 anos de idade, Mica Galvão se tornou o campeão mundial de jiu-jitsu mais jovem da história na faixa-preta (18 anos), em 2022. O lutador amazonense possui outros resultados de destaque na modalidade, competindo com e sem quimono.