Cinco meses após morte de paciente por peeling de fenol, mãe da vítima pede R$ 1,4 milhão de indenização à dona de clínica de SP
Cinco meses após a morte do empresário Henrique da Silva Chagas por causa de um peeling de fenol em São Paulo, a mãe da vítima aguarda a Justiça decidir sobre o pedido para que a dona da clínica pague indenização de mais de R$ 1,4 milhão.
A ação indenizatória por danos materiais e morais foi ajuizada em 4 de setembro pelo advogado Celso Augusto Hentscholek Valente, que defende os interesses de Edna Maria Rodrigues da Silva. O filho dela morreu em 3 de junho, durante um tratamento no rosto na clínica de beleza. De acordo com laudo do Instituto Médico Legal (IML), a morte do foi provocada pela inalação do fenol, que é um produto tóxico.
O produto foi aplicado no Studio Natalia Becker, na Zona Sul da capital paulista, de propriedade dela e do marido, Jorge Macedo da Cunha, seu sócio. Tanto ela quanto ele são citados na ação como responsáveis pelo espaço.
Henrique tinha um pet shop em Pirassununga, interior paulista. Edna ainda mora na mesma cidade. Segundo seu advogado, ela dependia financeiramente do filho, que lucrava cerca de R$ 15 mil atendendo cães e gatos de clientes na cidade.
O pedido de indenização será julgado pelo juiz Edson José de Araújo Junior, do Fórum de Pirassununga. Apesar de ainda não ter decidido sobre o valor de R$ 1.412.000 proposto na ação, o magistrado já determinou que Natalia pague a Edna uma pensão. Ela foi fixada no valor de dois salários mínimos, algo em torno de R$ 3 mil, enquanto o caso não é julgado.
“A tutela antecipada fixou em dois salários mínimos a pensão e não a ação. A ré não pagou até esta data nenhuma pensão”, falou o advogado de Edna.
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