A farmacêutica AstraZeneca começou a produzir em massa a vacina AZD1222, desenvolvida pela Universidade de Oxford, em fábricas na Índia , Oxford, Suíça e Noruega.
A ideia é distribuir centenas de milhões de doses até setembro, logo após saírem os resultados dos testes humanos em agosto.
Acordo
A empresa com sede em Cambridge, Inglaterra, espera ter distribuído centenas de milhões de doses da vacina este ano e pelo menos 2 bilhões até meados de 2021.
A empresa assinou acordos para produzir doses de 400 milhões para os EUA e 100 milhões para o Reino Unido, se for bem-sucedida em testes em humanos.
A Grã-Bretanha concordou em pagar as doses “o mais cedo possível” – esperando que um terço delas esteja pronto para setembro, comprovada a eficácia.
Fase 4 Após uma fase inicial de teste em 160 voluntários saudáveis entre 18 e 55 anos, o estudo do AZD1222 passou para as fases dois e três.
Isso envolverá o aumento dos testes para até 10.260 pessoas e a ampliação da faixa etária dos voluntários para incluir crianças e idosos.
Estimativas sugerem que o mundo precisará de cerca de 4,5 bilhões de doses de vacina para acabar com a pandemia.
O vírus é tão difícil de rastrear e se espalha tão facilmente que os especialistas acreditam que ele continuará se espalhando pela população humana indefinidamente, se uma vacina não puder ser encontrada.
A AstraZeneca anunciou um acordo na semana passada com a Oxford BioMedica para fabricar a vacina Covid em seu centro de fabricação em Oxford.
A AstraZeneca terá acesso à fábrica de 84.000 mil metros quadrados e produzirá a maior parte do suprimento clínico e comercial da vacina este ano.
Soriot também anunciou um acordo de licenciamento com o Serum Institute of India para fornecer 1 bilhão de doses da vacina a países de baixa e média renda até 2021.
O Brasil vai começar a testar a vacina e é um dos fortes candidatos a ter prioridade para usar as doses, assim que a imunização for aprovada.