A Cia. Buia Teatro, de Manaus (AM), chega ao Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte

A Cia. Buia Teatro, de Manaus (AM), chega ao Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte

Com enredo envolvente, a opereta “Cabelos Arrepiados – Conexão Norte”, da Cia. Buia Teatro, de Manaus (AM), conta a história de cinco crianças que tiveram seus sonhos roubados. Privadas de sono, elas enfrentam os medos gerados pelos maus pensamentos, ao mesmo tempo que refletem sobre a amizade, a união entre irmãos, o diálogo com os pais e os perigos da destruição do meio ambiente e do consumo desenfreado.

A vibrante opereta, com direção do renomado Tércio Silva e libreto da talentosa dramaturga Karen Acioly, poderá ser conferida no Teatro I do Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte – CCBB BH, entre os dias 30 de novembro e 18 de dezembro de 2023. As sessões acontecem na quarta-feira (13/12) e de quinta a segunda, com sessões às 19h durante a semana e às 17h aos sábados e domingos. Os ingressos custam R$ 30, a inteira, e R$15 meia, e podem ser adquiridos no site ccbb.com.br/bh ou na bilheteria do CCBB BH. O projeto chega à capital mineira como um dos selecionados no Edital de Patrocínio CCBB 2023/2025.

Produzida pela Cia Buia Teatro, expoente do teatro na região Norte do país, a opereta compreende as vivências de crianças na sociedade contemporânea com uma abordagem única, onde fantasia e imaginação, perigos reais e hipotéticos, humor e soluções inusitadas se entrelaçam para proporcionar uma experiência teatral mágica e bem-humorada. A montagem surpreende e encanta a imaginação de crianças, jovens e adultos. “Karen, com sua sensibilidade, cria a partir da escuta de seu público: o infantil, e reconhece as angústias das crianças urbanas, cada vez mais conectadas e com hábitos noturnos pouco apropriados”, observa o diretor, Tércio Silva.

Cabelos Arrepiados – Conexão Norte foi a montagem responsável por levar a Cia Buia Teatro a novos públicos, circulando por seis estados brasileiros, e conquistando mais reconhecimento com importantes indicações e prêmios. Pelo Centro Brasileiro de Teatro para a Infância e Juventude (CBTIJ), neste ano, recebeu três indicações nas categorias melhor iluminação, formas animadas e trilha sonora, e foi vencedora no 21º Prêmio Cenym, de 2022, com melhor trilha sonora e grupo de teatro.

“Esta é a primeira vez que uma ópera voltada para crianças, produzida por um coletivo independente do norte do país, recebe uma circulação tão expressiva e chega ao palco do Centro Cultural Banco do Brasil. Com isso, a peça contribui para ampliar a visibilidade e o reconhecimento dos talentosos artistas da região”, avalia Tércio.

As personagens

Da obra de Wilhelm Busch, foram pinçados Juca, interpretado por Roque Baroque, e Chico, por Gustavo Gutemberg, dois protagonistas travessos criados pelo escritor alemão em 1985. Na opereta, eles surgem como guardiões dos sonhos das seis crianças: Tico, um boneco manipulado pelo elenco, Flora, interpretada por Magda Loiana, Cora, Clara e Flora, por Maria Hagge, e Ciro, interpretado por Dimas Mendonça. A dupla, Juca e Chico, conduz a trama e a música, apresentando os sonhos dessas personagens ao longo de cinco histórias entrelaçadas e musicadas.

Cenografia

Para complementar a produção, a cenografia é inspirada no universo da patafísica (de soluções imaginárias) de Alfred Jerry, com um palco giratório. Além disso, formas animadas, criadas pelos artistas Diirr e Dante, embelezam a montagem potencializando a atmosfera onírica dos sonhos. “Por exemplo, no sonho de Clara e seus cabelos loiros, o sonho da personagem é representada por uma forma feita de papel de seda, utilizando uma técnica criada pelo artista amazonense Nonato Tavares”, cita o diretor.

Caracterização e iluminação

Figurinos e maquiagem remetem à estética dos personagens da Monster High, inspirados pela estética cinematográfica e hipnotizante de Tim Burton. Quanto à iluminação do espetáculo, ela é executada com precisão, inspirada nos filmes com a estética noir das décadas de 40 e 50.

Ficha Técnica:

Texto/Libreto: Karen Acioly | Direção: Tércio Silva | Estrelando: Maria Hagge, Magda Loiana, Gustavo Budemberg, Roque Baroque, Dimas Mendonça, Diirr, Jeferson Mariano | Composição e Direção Musical: Jeferson Mariano | Figurinos: Maria Hagge | Cenário e Iluminação: Tércio Silva | Formas Animadas: Diirr e Dante | Identidade Visual: Dante | Costura: Solange Ramos | Cenotécnico: Celio Roberto – CTP – Central Técnica de Produção | Técnico de Iluminação e Operação: Orlando Brum | Produção: Buia Teatro Co. | Assessoria de Imprensa Local: A Dupla Informação| Produção Local: Clara Bastos

Sobre Cia. Buia Teatro

Buia Teatro foi fundado em 2015 na cidade de Manaus (AM), por Tércio Silva, diretor da companhia, e pela atriz, figurinista e artista visual Maria Hagge. Desde então, o grupo tem se dedicado a pesquisas e experimentações artísticas que buscam aprimorar a qualidade da cultura infantojuvenil no Norte do país.

Em reconhecimento ao seu trabalho, o Buia Teatro recebeu o prestigioso prêmio de Melhor Grupo de Teatro do Brasil em 2022, na 21ª edição do Prêmio Cenym de Teatro. A companhia valoriza a maturidade e a reflexão em seus processos artísticos, destacando-se nas áreas de artes cênicas, visuais e intercâmbios artísticos internacionais, sempre buscando aproximação com novos públicos.

O diálogo com a cidade de Manaus, a Região Norte e o Brasil é uma das principais premissas da companhia, que busca ampliar sua atuação cultural e promover acesso democrático à cultura. O Buia Teatro é uma referência em pesquisa e experimentação artística no Norte do país, consolidando-se como um importante agente na promoção da cultura infantojuvenil.

Circuito Liberdade

O CCBB BH é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

LuizArmando

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