Influencer envolvido em fraude de venda de rifas não poderá deixar cadeia no AM
O influencer João Lucas da Silva Alves, de 24 anos, conhecido como “Lucas Picolé”, investigado por suspeita de fraude com a venda de rifas pela internet, em Manaus, não poderá deixar a cadeia, mesmo após a Justiça do Amazonas ter determinado, na sexta-feira (20), a soltura dele no processo que investiga o esquema.
Na sexta, a 4ª Vara Criminal de Manaus determinou a liberdade provisória de Lucas Picolé, como também revogou a prisão domiciliar da influencer Isabelly Aurora Simplício Souza. Já Enzo Felipe da Silva Oliveira, de 24 anos, o “Mano queixo”, também envolvido no esquema, continua preso.
No entanto, além da investigação de fraude com a venda de rifas pelas redes sociais, Picolé e Mano Queixo estão respondendo outro processo na justiça estadual, mas pelo crime de tráfico de drogas.
Nesse, os dois já foram denunciados pelo Ministério Público do Amazonas pelos crimes de tráfico, associação para o tráfico e posse de arma de fogo de uso restrito e, inclusive, viraram réus.
Ainda no processo, a justiça não concedeu liberdade provisória para nenhum dos dois e, por isso, mesmo beneficiado pela liberdade provisória na ação penal que investiga o esquemas rifas, Picolé vai continuar no sistema prisional do Amazonas.
“Ele permanece preso pela acusação de tráfico de entorpecentes, mas com certeza ele será inocentado. Como é um processo em sigilo absoluto, nós não podemos falar muita coisa”, disse o advogado do influencer, Vilson Benayon.